Aula de percussão – Capoeira
Capoeira Aprenda uma levada de capoeira no pandeiro!! https://youtu.be/ciwjIzqu6JA Fala batuqueirxs!! Nesse vídeo vou te ensinar uma levada de capoeira. A capoeira é uma importante
O que são os tais Parâmetros Sonoros? Nada mais do que os conceitos básicos e teóricos que devemos saber para ensinar ou fazer música. Trata se das características das propriedades do som. Mas o que é isso? Vamos lá que eu te explico.
Duração
essa é a propriedade que fala se um som é curto ou longo, ou seja, se ele tem mais ou menos duração na execução. Um bom exemplo está numa nota cantada, se cantamos ou emitimos a sílaba “Ta”, ela terá diferença no seu tempo de execução do que quando cantarmos “Taaaaaaaaaa”, não é verdade?! Sendo assim, emitimos a mesmo sílaba, porém a primeira de maneira mais curta que a segunda, diferenciando um som curto de um som longo e evidenciando a propriedade sonora de DURAÇÃO.
Intensidade
essa é a propriedade do som que trata diretamente do VOLUME. Isso mesmo, se aquele som ou nota emitida está mais ou menos intenso. Usamos novamente o exemplo da nossa própria voz: quando falamos baixinho ou sussurramos estamos usando nossa voz com menos intensidade, menos volume. Diferente de quando queremos chamar o vizinho do outro lado da rua, que geralmente usamos o recurso do grito, de uma fala bem mais alta, ai sim estamos usando mais volume, ,mais intensidade. Quando usamos sons ou notas musicais dessa maneira, diferenciando o volume baixo do volume alto, estamos brincando diretamente com a propriedade do som INTENSIDADE.
Altura
essa é a propriedade que trata dos sons graves e agudos. Isso mesmo, não estamos mais falando da altura do volume, embora na linguagem informal cotidiana essa utilização seja bem mais comum. Estamos diretamente falando de sons mais agudos que podemos dizer que são mais altos e sons mais graves, são mais baixos. Como assim?
Pensemos na voz novamente, uma criança fala mais AGUDO ou mais “fino” que um adulto, que por sua vez naturalmente tem a voz mais GRAVE e fala mais “grosso” que a criança não é mesmo?!Portanto no meio musical quando falamos mais agudo estamos emitindo o som com maior altura e logo por sua vez quando falamos mais grave, estamos emitindo a nota de maneira mais grave. Esta diferença entre sons mais agudos e graves , diz respeito a propriedade do som ALTURA.
Timbre
essa propriedade é a própria característica do som. Ou seja, é nele que identificamos as diferenças sonoras e podemos distinguir um som do outro. Por exemplo, quando tocamos uma nota “Dó” no piano, podemos diferenciar facilmente de uma mesma nota “Dó” tocada por uma flauta, pois elas tem qualidade distintas. Outro exemplo muito comum é a voz, você pode diferenciar o som da voz emitida por seu pai da voz emitida por seu irmão mais novo, não mesmo? Embora sejam vozes masculinas e ainda da mesma família, elas possuem características e qualidades distintas, pois tem frequência sonora também diferentes, permitindo diferenciarmos uma pessoa da outra e evidenciando a propriedade sonora do TIMBRE.
SOBRE O AUTOR
Matheus Prado é percussionista, pesquisador e arte educador. Formado em Licenciatura em Música pela Faculdade Santa Marcelina e em cursos de formação do Instituto Brincante, iniciou sua carreira como docente ministrando aulas particulares e oficinas para companhias de teatro e grupos particulares desde 2003. Como professor regular de música lecionou no Colégio Giordano Bruno no período de 2008 a 2010 no ensino fundamental.
No ano de 2012 abriu a Sala do Batuque, espaço que dedica para o ensino de suas práticas e pesquisas musicais do Brasil e América Latina. E desde de 2013 faz parte do corpo docente de professores do renomado Instituto Brincante nos cursos de “Dança e Percussão” e “Percussão Brasileira”, além de atuar em vários espetáculos como artista da casa.
Como músico atuante na cidade de São Paulo, dentro de seus projetos e bandas já performou ao lado de João Donato , Chico César, Arthur Verocai, Lurdez da Luz, Paulo Miklos, Elza Soares, Hildon, Letieres Leite, Carlos Malta, entre outros. Atualmente participa como percussionista e membro de grupos relevantes de música brasileira instrumental como Silibrina e Projeto Coisa Fina, além de colaborar com a música de baile e canção nos trabalhos do Bloco Lua Vai e da cantora Victoria Saavedra.
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