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A liberdade de tocar e ensinar através do Pandeiro

Por Matheus Prado

Como foi dito anteriormente sobre as TRÊS TÉCNICAS de Percussão Brasileira, o Pandeiro se difundiu muito no Brasil, se tornando a maior “digital ou “logomarca” da percussão em no nosso país. Com sua versatilidade na reprodução de qualquer ritmo, seja ele tradicional, moderno ou adaptado, o pandeiro traz possibilidades infinitas nas suas combinações e manuseio. Ele é prático em função de seu tamanho e volume, facilitando seu transporte e até mesmo manutenção, além de ter uma complexidade sonora como poucos, tornando a execução de quem o domina extremamente completa em termos de sons e timbres  graves, médios e agudos. 

 

O Pandeiro com certeza abre a possibilidade para qualquer percussionista, professor e arte educador se desenvolver em todos os aspectos musicais, dando liberdade para pessoa aprender de maneira completa a prática dos ritmos brasileiros. Outra vantagem também é a capacidade de se acompanhar cantando ou tocando com outros instrumentistas, o que pode ajudar ainda mais a maneira do professor se comunicar de maneira livre e lúdica para aplicar suas aulas.

Aprender Pandeiro garante uma liberdade no seu desenvolvimento musical e rítmico de maneira única, mas vale dizer que dos instrumentos destacados pela Sala do Batuque, ele também é um instrumento de maior complexidade técnica, o que com certeza exige maior tempo de dedicação de quem o estuda, que por outro lado sedimenta de vez aspectos sensoriais como coordenação motora fina, memória corporal e mental, agilidade e improvisação.    

Podemos concluir que o Pandeiro talvez seja o instrumento de percussão que mais se desenvolveu e tem representatividade no Brasil, pela sua complexidade, liberdade, versatilidade e até mesmo sua praticidade. Toque Pandeiro e aprenda de vez o rico universo de possibilidades de ensinar música e percussão Brasileira.

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SOBRE O AUTOR

Matheus Prado é percussionista, pesquisador e arte educador. Formado em Licenciatura em Música pela Faculdade Santa Marcelina e em cursos de formação do Instituto Brincante, iniciou sua carreira como docente ministrando aulas particulares e oficinas para companhias de teatro e grupos particulares desde 2003. Como professor regular de música lecionou no Colégio Giordano Bruno no período de 2008 a 2010 no ensino fundamental.

No ano de 2012 abriu a Sala do Batuque, espaço que dedica para o ensino de suas práticas e pesquisas musicais do Brasil e América Latina. E desde de 2013 faz parte do corpo docente de professores do renomado Instituto Brincante nos cursos de “Dança e Percussão” e “Percussão Brasileira”, além de atuar em vários espetáculos como artista da casa.

Como músico atuante na cidade de São Paulo, dentro de seus projetos e bandas já performou ao lado de João Donato , Chico César, Arthur Verocai, Lurdez da Luz, Paulo Miklos, Elza Soares, Hildon, Letieres Leite, Carlos Malta, entre outros. Atualmente participa como percussionista e membro de grupos relevantes de música brasileira instrumental como Silibrina e Projeto Coisa Fina, além de colaborar com a música de baile e canção nos trabalhos do Bloco Lua Vai e da cantora Victoria Saavedra. 

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